quarta-feira, 27 de março de 2013

Honestidade: criança devolve dinheiro que achou em livro “Apesar do senso comum dizer que é preciso levar vantagem em tudo, a honestidade ainda vale a pena”.


“Apesar do senso comum dizer que é preciso levar vantagem em tudo, a honestidade ainda vale a pena”. Com esse desabafo, o professor de História da escola municipal Vereador José Barros de Alencar(localizada no Bairro Santa Filomena), Fernando Duarte, contou a história de uma criança que mostrou a essência da palavra honestidade em ações. Emoções à parte, o professor informou que durante a aula de História do 6º ano Manhã, nessa terça-feira (26), a aluna Ana Karine de Lima Marques, de apenas 10 anos, pegou um livro da sala de leitura, quando surpreendeu-se com a quantia de R$ 300 ao folheá-lo.

Ana Karine, 10 anos, é o exemplo de honestidade de Santa Filomena. Foto: Fernando Duarte
Ana Karine, 10 anos, é o exemplo de honestidade de Santa Filomena. Foto: Fernando Duarte
Ao ver o dinheiro, a menina logo anunciou ao professor sobre o que tinha achado. Segundo Duarte, um colega de classe perguntou o porquê de ela ter falado e não ter colocado dentro do bolso. A resposta de Ana Karine foi dura: “Eu não quero ficar com nada de ninguém”. A criança, então, foi levada de sala em sala, sendo apontada como um exemplo de honestidade a ser seguido pelos demais. “Para uma comunidade conhecida pelos crimes, tráfico de drogas etc, o ato foi admirável”, disse o professor. Ele também ressaltou que a menina pertence a uma família bem humilde. 
Histórias cruzadas 
Agora, faltava uma resposta: como o dinheiro foi parar dentro de um livro? Duarte ainda contou que toda a história foi solucionada momentos depois. Alguns dias antes do fato citado, uma mãe foi à escola desesperada em busca de um dinheiro que havia perdido. De acordo com a tal mãe, o dinheiro foi dado à filha, mas ela acabou perdendo. Após o ocorrido com Ana Karine, que nem sabia da perda do dinheiro, a direção da escola checou as histórias e percebeu que o dinheiro achado era justamente o perdido pela mãe, que seria destinado a compras domésticas. De acordo com o professor, a mãe chorou bastante ao receber o dinheiro que Ana Karine encontrou. 

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